Jacobus Arminius
2. SOBRE DEUS CONSIDERADO DE ACORDO COM SUA NATUREZA
1. Deus é bom por uma necessidade natural e interna, não voluntariamente; o qual a última palavra é estupidamente explicada pelos termos "sem constrangimento” e "não servilmente".
2. Deus conhece de antemão as coisas futuras através da infinidade de sua essência e, através da perfeição preeminente de sua compreensão e previsão, e não como ele quis ou determinou que devesse necessariamente ser feito, embora ele não previsse, exceto o que era futuro, e não seria futuro a menos que Deus houvesse decretado a execução ou a permissão.
3. Deus ama a justiça e as suas criaturas, contudo ama a justiça ainda mais do que as criaturas, das quais, resultam duas consequências:
4. A primeira, que Deus não odeia a sua criatura, exceto por causa do pecado.
5. A segunda, que Deus não ama absolutamente nenhuma criatura para a vida eterna, exceto quando considerada justa, seja pela justiça legal ou evangélica.
6. A vontade de Deus é correta e útil em distinguir o que é antecedente e que é conseqüente.
7. A distinção entre a vontade de Deus que está em segredo ou a sua boa vontade, e aquela que é revelada ou significada, não pode ser rigorosamente examinada.
8. justiça punitiva e misericórdia não são, nem podem ser "o único movimento" ou causas finais do primeiro decreto, ou de sua primeira operação.
9. Deus é bendito em si mesmo e no conhecimento de sua própria perfeição.
2. SOBRE DEUS CONSIDERADO DE ACORDO COM SUA NATUREZA
1. Deus é bom por uma necessidade natural e interna, não voluntariamente; o qual a última palavra é estupidamente explicada pelos termos "sem constrangimento” e "não servilmente".
2. Deus conhece de antemão as coisas futuras através da infinidade de sua essência e, através da perfeição preeminente de sua compreensão e previsão, e não como ele quis ou determinou que devesse necessariamente ser feito, embora ele não previsse, exceto o que era futuro, e não seria futuro a menos que Deus houvesse decretado a execução ou a permissão.
3. Deus ama a justiça e as suas criaturas, contudo ama a justiça ainda mais do que as criaturas, das quais, resultam duas consequências:
4. A primeira, que Deus não odeia a sua criatura, exceto por causa do pecado.
5. A segunda, que Deus não ama absolutamente nenhuma criatura para a vida eterna, exceto quando considerada justa, seja pela justiça legal ou evangélica.
6. A vontade de Deus é correta e útil em distinguir o que é antecedente e que é conseqüente.
7. A distinção entre a vontade de Deus que está em segredo ou a sua boa vontade, e aquela que é revelada ou significada, não pode ser rigorosamente examinada.
8. justiça punitiva e misericórdia não são, nem podem ser "o único movimento" ou causas finais do primeiro decreto, ou de sua primeira operação.
9. Deus é bendito em si mesmo e no conhecimento de sua própria perfeição.
Ele é, portanto, de nada necessita, nem precisa de demonstração de nenhuma das suas propriedades por meio de operações externas: Mas se ele fizer isso, é evidente que ele faz de sua pura e livre vontade, embora, nesta declaração [de qualquer das suas propriedades] certa ordem deva ser observada
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de acordo com as várias egressas, ou "saídas" da sua bondade, e de acordo com a prescrição de sua sabedoria e justiça.
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Fonte: ARMINIUS, Jacobus. The works of Arminius. vl 2
de acordo com as várias egressas, ou "saídas" da sua bondade, e de acordo com a prescrição de sua sabedoria e justiça.
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Fonte: ARMINIUS, Jacobus. The works of Arminius. vl 2
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