Severino Pedro da Silva
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1. A salvação é oferecida a todos
1. A salvação é oferecida a todos
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.“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora ‘a todos os homens’, e em ‘todo o lugar’, que se arrependam” (At.17.30). Devemos observar livremente para uma melhor compreensão do significado do pensamento que cada palavra chave que o Novo Testamento usa para descrever a manifestação da graça de Deus e seus efeitos, e sempre vista no sentido universal.
Seu objetivo é sempre “todos”.
“Todos portanto, é um testemunho das riquezas da graça de Deus; alem disso, é uma prova incontestável de graça é graça mesmo. Se graça se manifestasse fazendo discriminação entre pessoas, já não seria graça.(1) a)Todos. Selecionamos alguns textos e contextos bíblicos para mostrar a importância desta totalidade de alcance muito vasto na palavra “todos”, quanto a oportunidade de salvação.
“Todo aquele pois que escuta as minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt.7.24)
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt.11.28).
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, preguai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo...” (Mc.16.15,16ª)
“E toda a carne verá a salvação de Deus” (Lc.3.6)
“ E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc.9.23).
“...Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis (Lc.13.3b)
“Respondeu-lhes o Senhor: sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lc.14.23 – ARA).
“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus e todo o homem emprega força para entrar nele” (Lc.16.16).
“Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem nele” (Jo.1.7).
“Mas, a todos quantos os receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome” (Jo.1.12).
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seufilho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna...” (Jo.3.16).
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna...” (Jô.6.40a).
Em outras seções do Novo Testamento, podemos observar como esta expressão “todos” no que diz respeito à salvação da pessoa humana, esta presente com sentido universal (At.2.21; 17.31; Rm.1.16; 10.13,14; 1Tm2.3,4, etc.).
b) A razão divina. A razão divina no plano da salvação não mostra restrição a quem quer que seja. “Deus anuncia a ‘todos os homens’ e em todo o lugar, que se arrependam”. Este, portanto, é uns dos motivos porque alguns têm por tardia a promessa da vinda do Senhor; o fato é que Ele não deseja que alguns se percam, senão que todos venham a se arrepender-se (2Pe.3.9).
Na passagem de 1 Timóteo 2.3,4, o apóstolo Paulo diz o seguinte: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso salvador. Quer que todos os homens se salvem...” O termo “quer” é a transliteração da palavra “deseja” (ARA). E, necessariamente, o vocábulo “deseja” é a tradução da palavra “thelo”, que significa “desejar”, “querer”, “ter prazer em”. (2).
A vontade de Deus é que o evangelho progrida, que seus efeitos sejam ampliados até se tornarem universais. O presente versículo não contempla qualquer limitação como “eleição incondicional” e “decreto reprobatório”. Tais considerações são simplesmente esquecidas aqui!
Isto não significa, por outro lado, que o “determinismo” relativo não seja uma verdade. Pois tanto a “vontade livre do homem” como a predestinação condicional” são verdades bíblicas. Quanto a conversão, como que surgem a frente duas estradas, assim é esta. Por sua própria vontade, o homem pode querer seguir aquilo que está de acordo com a vontade de Deus.
Quanto do arrependimento, o homem quer arrepender-se, e Deus confere poder para tal (3).
Não podemos negligenciar qualquer desses aspectos. O ser divino sempre vem ao encontro do ser-humano; o ser-humano sempre coopera com o ser divino. É assim que o homem usa de seu livre-arbítrio, exercendo o arrependimento e fé, e, portanto, se convertendo.
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2. Em direção a Deus.
.“Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora ‘a todos os homens’, e em ‘todo o lugar’, que se arrependam” (At.17.30). Devemos observar livremente para uma melhor compreensão do significado do pensamento que cada palavra chave que o Novo Testamento usa para descrever a manifestação da graça de Deus e seus efeitos, e sempre vista no sentido universal.
Seu objetivo é sempre “todos”.
“Todos portanto, é um testemunho das riquezas da graça de Deus; alem disso, é uma prova incontestável de graça é graça mesmo. Se graça se manifestasse fazendo discriminação entre pessoas, já não seria graça.(1) a)Todos. Selecionamos alguns textos e contextos bíblicos para mostrar a importância desta totalidade de alcance muito vasto na palavra “todos”, quanto a oportunidade de salvação.
“Todo aquele pois que escuta as minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt.7.24)
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt.11.28).
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, preguai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo...” (Mc.16.15,16ª)
“E toda a carne verá a salvação de Deus” (Lc.3.6)
“ E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc.9.23).
“...Se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis (Lc.13.3b)
“Respondeu-lhes o Senhor: sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa” (Lc.14.23 – ARA).
“A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus e todo o homem emprega força para entrar nele” (Lc.16.16).
“Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem nele” (Jo.1.7).
“Mas, a todos quantos os receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome” (Jo.1.12).
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seufilho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna...” (Jo.3.16).
“Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna...” (Jô.6.40a).
Em outras seções do Novo Testamento, podemos observar como esta expressão “todos” no que diz respeito à salvação da pessoa humana, esta presente com sentido universal (At.2.21; 17.31; Rm.1.16; 10.13,14; 1Tm2.3,4, etc.).
b) A razão divina. A razão divina no plano da salvação não mostra restrição a quem quer que seja. “Deus anuncia a ‘todos os homens’ e em todo o lugar, que se arrependam”. Este, portanto, é uns dos motivos porque alguns têm por tardia a promessa da vinda do Senhor; o fato é que Ele não deseja que alguns se percam, senão que todos venham a se arrepender-se (2Pe.3.9).
Na passagem de 1 Timóteo 2.3,4, o apóstolo Paulo diz o seguinte: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso salvador. Quer que todos os homens se salvem...” O termo “quer” é a transliteração da palavra “deseja” (ARA). E, necessariamente, o vocábulo “deseja” é a tradução da palavra “thelo”, que significa “desejar”, “querer”, “ter prazer em”. (2).
A vontade de Deus é que o evangelho progrida, que seus efeitos sejam ampliados até se tornarem universais. O presente versículo não contempla qualquer limitação como “eleição incondicional” e “decreto reprobatório”. Tais considerações são simplesmente esquecidas aqui!
Isto não significa, por outro lado, que o “determinismo” relativo não seja uma verdade. Pois tanto a “vontade livre do homem” como a predestinação condicional” são verdades bíblicas. Quanto a conversão, como que surgem a frente duas estradas, assim é esta. Por sua própria vontade, o homem pode querer seguir aquilo que está de acordo com a vontade de Deus.
Quanto do arrependimento, o homem quer arrepender-se, e Deus confere poder para tal (3).
Não podemos negligenciar qualquer desses aspectos. O ser divino sempre vem ao encontro do ser-humano; o ser-humano sempre coopera com o ser divino. É assim que o homem usa de seu livre-arbítrio, exercendo o arrependimento e fé, e, portanto, se convertendo.
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2. Em direção a Deus.
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Paralelamente a essas observações, pode se dizer que a vontade de crer e a própria “fé”, como também toda a boa ação ou passo na direção de Deus, devem ser conferidas por Deus. Isso é uma verdade, mas é apenas um dos lados da verdade.
Tal verdade é ensinada em Gálatas 5.22; Efésios 2.28. Trata-se do lado divino da verdade do livre-arbítrio. É a verdade que nenhum homem pode vir a Cristo, a menos que “Deus se achegue” a ele. Mas não é menos verdadeiro que “Deus se achegue a nós na cruz”. Por conseguinte, as Escrituras ensinam que todos os homens são donos potenciais da “fé” conferida por Deus, se assim o quiserem fazer.
Essa é uma dádiva divina aos homens. Todo e qualquer passo dado na direção de Deus deve ser feito em meio a agonia da alma, não sendo algo automático, como também a experiência humana o demonstra. Aqui, não tratamos de méritos próprios, e, sim, de boa vontade do pecador que olha para Cristo. Já no aspecto da “predestinação incondicional”, isso é visto automaticamente e não voluntariamente.
No último convite de Deus ao homem, subentende-se o concurso do livre-arbítrio humano, quando a voz divina conclama. “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap.22.17). E esse é o último convite da Bíblia aos homens, para que se deixem salvar. (4)
a) A ajuda de Deus. Num conceito geral da Bíblia, não devemos compreender que o homem possa agir totalmente “sem causa ou razão”, conforme diz a definição filosófica do livre-arbítrio.
Antes, devemos entender que o homem é dotado de “livre-arbítrio”, isto é, pode alterar o curso de sua maneira de pensar e de viver, sendo responsável por fazer tal. Nunca devemos pensar que isto funciona no vácuo. De fato, para vir a crer, cada indivíduo humano tem de vencer a si mesmo, além de ter de vencer muita oposição fora de si mesmo; e, para vencer na vida depois de salvo, a mesma boa vontade para com Deus deve continuar: “...Esforça-te, e...o Senhor teu Deus é contigo...”(cf. Js.1.9).
Deus tornou isso possível, através do que ele realizou na cruz, em Cristo Jesus. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados...” (2Co.5.19a). Através, e por meio deste gesto de Deus, até a alma humana caída é capaz de reconhecer seu próprio criador; e isto continuará possível mesmo que não houvesse livre agência em cada um de nós; embora, seguida de muita dificuldade (cf.Jr.13.23).
b) A chamada para o arrependimento. A chamada para o arrependimento e a fé, dados através da Bíblia, e que visam a todos os homens, conforme se vê em atos 17.30 e 1Timóteo 2.4 e outras passagens similares, seria apenas uma zombaria para aqueles que já se encontram em estado de miséria espiritual. (5)
Essa chamada divina universal seria um absurdo se os homens não pudessem se arrepender. O mandamento de Deus é que Ele “...não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos o s homens. E em todo o lugar, que se arrependam” (at.17.30)
Como seria possível obedecer? Isso pe inconcebível, faxendo as Escrituras se tornarem mera zombaria. Bem pelo contrário disso, Deus é salvador, que ama o mundo inteiro ( Jo.3.16), e que proveu meio seguro de salvação para todos, contando que se deixe salvar.
É verdade, como diz Paulo: “Nem todos obedecem”, mas a culpa não está em Deus, e, sim, neles.
As verdades bíblicas da predestinação e do livre-arbítrio humano não se contradizem entre si, pelo contrário, se harmonizam entre si em cada detalhe, porquanto são apenas dois lados de uma grande verdade, que diz respeito a interação da vontade divina e da vontade humana.
c) Como Deus age. Deus se utiliza da vontade humana para cumprir os seus decretos, mas sem destruir esta vontade. Todavia, como Deus faz isso, não sabemos dizer. Estudos acerca da personalidade humana e sobre os seus poderes inerente afirmam que o homem é um ser criativo, que pode estabelecer suas próprias circunstâncias, porquanto até mesmo em seu estado decaído no pecado, continua sendo um ser espiritual, que não se situa muito abaixo dos anjos.
Nessa capacidade, pois, o homem é um ser responsável, dotado de livre-arbítrio. Por conseguinte, bem longe do mero boneco ou robô, lançados pelos ventos cósmicos e forças mecânicas para lá e para cá.
A grande estrutura espiritual do homem é ilustrada pela vontade de seu livre-arbítrio; e é isso que o torna responsável pelas suas próprias ações (Pv.22.11.etc.).
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Paralelamente a essas observações, pode se dizer que a vontade de crer e a própria “fé”, como também toda a boa ação ou passo na direção de Deus, devem ser conferidas por Deus. Isso é uma verdade, mas é apenas um dos lados da verdade.
Tal verdade é ensinada em Gálatas 5.22; Efésios 2.28. Trata-se do lado divino da verdade do livre-arbítrio. É a verdade que nenhum homem pode vir a Cristo, a menos que “Deus se achegue” a ele. Mas não é menos verdadeiro que “Deus se achegue a nós na cruz”. Por conseguinte, as Escrituras ensinam que todos os homens são donos potenciais da “fé” conferida por Deus, se assim o quiserem fazer.
Essa é uma dádiva divina aos homens. Todo e qualquer passo dado na direção de Deus deve ser feito em meio a agonia da alma, não sendo algo automático, como também a experiência humana o demonstra. Aqui, não tratamos de méritos próprios, e, sim, de boa vontade do pecador que olha para Cristo. Já no aspecto da “predestinação incondicional”, isso é visto automaticamente e não voluntariamente.
No último convite de Deus ao homem, subentende-se o concurso do livre-arbítrio humano, quando a voz divina conclama. “E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap.22.17). E esse é o último convite da Bíblia aos homens, para que se deixem salvar. (4)
a) A ajuda de Deus. Num conceito geral da Bíblia, não devemos compreender que o homem possa agir totalmente “sem causa ou razão”, conforme diz a definição filosófica do livre-arbítrio.
Antes, devemos entender que o homem é dotado de “livre-arbítrio”, isto é, pode alterar o curso de sua maneira de pensar e de viver, sendo responsável por fazer tal. Nunca devemos pensar que isto funciona no vácuo. De fato, para vir a crer, cada indivíduo humano tem de vencer a si mesmo, além de ter de vencer muita oposição fora de si mesmo; e, para vencer na vida depois de salvo, a mesma boa vontade para com Deus deve continuar: “...Esforça-te, e...o Senhor teu Deus é contigo...”(cf. Js.1.9).
Deus tornou isso possível, através do que ele realizou na cruz, em Cristo Jesus. “Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados...” (2Co.5.19a). Através, e por meio deste gesto de Deus, até a alma humana caída é capaz de reconhecer seu próprio criador; e isto continuará possível mesmo que não houvesse livre agência em cada um de nós; embora, seguida de muita dificuldade (cf.Jr.13.23).
b) A chamada para o arrependimento. A chamada para o arrependimento e a fé, dados através da Bíblia, e que visam a todos os homens, conforme se vê em atos 17.30 e 1Timóteo 2.4 e outras passagens similares, seria apenas uma zombaria para aqueles que já se encontram em estado de miséria espiritual. (5)
Essa chamada divina universal seria um absurdo se os homens não pudessem se arrepender. O mandamento de Deus é que Ele “...não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos o s homens. E em todo o lugar, que se arrependam” (at.17.30)
Como seria possível obedecer? Isso pe inconcebível, faxendo as Escrituras se tornarem mera zombaria. Bem pelo contrário disso, Deus é salvador, que ama o mundo inteiro ( Jo.3.16), e que proveu meio seguro de salvação para todos, contando que se deixe salvar.
É verdade, como diz Paulo: “Nem todos obedecem”, mas a culpa não está em Deus, e, sim, neles.
As verdades bíblicas da predestinação e do livre-arbítrio humano não se contradizem entre si, pelo contrário, se harmonizam entre si em cada detalhe, porquanto são apenas dois lados de uma grande verdade, que diz respeito a interação da vontade divina e da vontade humana.
c) Como Deus age. Deus se utiliza da vontade humana para cumprir os seus decretos, mas sem destruir esta vontade. Todavia, como Deus faz isso, não sabemos dizer. Estudos acerca da personalidade humana e sobre os seus poderes inerente afirmam que o homem é um ser criativo, que pode estabelecer suas próprias circunstâncias, porquanto até mesmo em seu estado decaído no pecado, continua sendo um ser espiritual, que não se situa muito abaixo dos anjos.
Nessa capacidade, pois, o homem é um ser responsável, dotado de livre-arbítrio. Por conseguinte, bem longe do mero boneco ou robô, lançados pelos ventos cósmicos e forças mecânicas para lá e para cá.
A grande estrutura espiritual do homem é ilustrada pela vontade de seu livre-arbítrio; e é isso que o torna responsável pelas suas próprias ações (Pv.22.11.etc.).
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Severino Pedro da Silva
Bacharel em filosofia e Teologia.
Além do livro A doutrina da Predestinação,
é autor de vários outros como:
Quem é Deus: conhecendo melhor o Criador.
Homem; corpo, alma e espírito,
Escatologia: doutrina das últimas coisas, etc.
______
*SILVA, Severino Pedro da. A Doutrina da Predestinação. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus. 1989, 6ed.
(1) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph. D. 1982.
(2) op. cit. 1982.
(3) Dogmática Bíblica. T. H. SC. 1987.
(4) op. cit. 1987
(5) Apoc. v. p. v. S. P. S, RJ. 1988
Bacharel em filosofia e Teologia.
Além do livro A doutrina da Predestinação,
é autor de vários outros como:
Quem é Deus: conhecendo melhor o Criador.
Homem; corpo, alma e espírito,
Escatologia: doutrina das últimas coisas, etc.
______
*SILVA, Severino Pedro da. A Doutrina da Predestinação. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus. 1989, 6ed.
(1) O NT. Int. v. p. v. R. N. Champlin, Ph. D. 1982.
(2) op. cit. 1982.
(3) Dogmática Bíblica. T. H. SC. 1987.
(4) op. cit. 1987
(5) Apoc. v. p. v. S. P. S, RJ. 1988
Deus tem misericórdia de todos os pecadores e quer que todos se salvem (cf. 1 Tim 2, 4)
ResponderExcluirSeja feita a sua vontade.
Deus é onipotente, e o que ele quer, acontece.
Não deixou nada nas mãos do homem para que ninguém se orgulhasse.
Como a fé´sem o cumprimento do mandamento de Jesus é morta, e quem ama Jesus cumpre seu mandamento, então toda a humanidade dependerá do perdão imerecido.
Ninguém é justo, e todos dependem da graça imerecida, que é de graça!
jesus não andava com religiosos , pois abominava a hipocrisia.
Olá.
ResponderExcluirApear das constantes advertências de Deus para o homem se arrepender e se converter, É o proprio Deus quem escolhe as pessoas para tal.
O que o irmão diria se Jesus, sabendo que um determinado povo iria se converter caso ele pregasse o evangelho entre eles, de repente, decide NÃO EVANGELIZÁ-LOS? (Mateus 11.20-24)
O que o irmão diria se descobrisse que é o proprio Deus que cega o entendimento dos homens para que não entendam a mensagem do evangelho? Que é o próprio Deus que tapa os ouvidos para que o povo não escute a sua mensagem? O que o irmão diria se soubesse que é o próprio Deus que torna insensível o coração das pessoas? (Isaías 6.9-13)
Companheiros Romim Diogo e Heitor Alves, saúde.
ResponderExcluirMuito obrigado pela participação.
É muito importante destacar que todas as ações de Deus tem um fim específico, ou seja, não se fundamenta em nenhum capricho ou numa imprevisibilidade de orientação. Nas Escrituras, quando resolve endurecer alguém, ou um povo, leva em conta os seus atos prévios (do indivíduo ou do povo), ou seja, os endurece, cega, encerra na desobediência, tapa os ouvidos, como punição as ações anteriores da pessoa ou do povo.
Na carta aos Romanos essa realidade fica visível. Contra aqueles que conheceram Deus e não o honraram como Deus, veja o que afirma o apóstolo Paulo:
“Deus os entregou um sentimento perverso para fazerem coisas que não convém” (Rm. 1. 28), depois continua profetizando um duro juízo sobre aqueles homens:
“(...) Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus”.
Se prestarmos atenção ao juízo asseverado pelo apóstolo, perceberemos que a punição se deu, “segundo a tua dureza e teu coração impenitente”, e não segundo um capricho de Deus.
Em outras palavras, podemos falar que Deus castiga os que pecam, e não os faz pecar para castigá-los. Para reforçar, quando os impede de reconhecer a verdade, isso já implica na punição ao erro prévio já praticado pelos que foram endurecidos, cegados, ou tiveram os ouvidos tapados, etc.
No caso de Isaías, quando Deus manda a mensagem por intermédio do profeta de que iria tapar os ouvidos do povo, antes, no momento em que o enviado se depara com a glória de Deus, as Escrituras registra a confissão do profeta de que era um homem de impuros lábios e que habitava no meio de um povo de lábios impuros, com isso fica evidente o merecimento do castigo de Deus. Se voltarmos ao capítulo 5 do mesmo livro veremos que Deus, antes de tapar os ouvidos do povo, previamente já tinha agido em favor dos mesmos. Vejamos o que está registrado nas Escrituras:
ResponderExcluirAgora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
Quanto a seguinte afirmação do companheiro Romim Diogo: “Deus é onipotente, e o que ele quer, acontece.”, deixo as Escrituras fazer objeção a vossa afirmação:
Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas? (Is 5.4)
"Acaso tenho Eu prazer na morte do perverso?-diz o Senhor; não desejo eu, antes que ele se converta de seus caminhos e viva" ( Ez 18.23)
"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!"
Realmente é Deus que nos escolhe, mas não ignora as nossas ações diante da sua graça salvadora:
O Senhor está convosco, enquanto vós estás com Ele: se o buscardes Ele se deixará achar; porém se o deixardes Ele vos deixará",(2Cr.15.2b).
"o qual recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade; Tribulação e angústia sobre toda a alma do homem que faz o mal; primeiramente do judeu e também do grego; Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; Porque, para com Deus, não há acepção de pessoas." (Rm.2.6-11).
Paz.
lailson,
ResponderExcluirVocê analisou o texto de Isaías 6.9-13. Ainda falta você analisar outro texto que citei mais acima: Mateus 11.20-24.
Um abraço.
Pois é companheiro Heitor, vamos ao texto.
ResponderExcluirCristo faz uma severa advertência as cidades de Corazim, Betsaida e Cafarnaum, porque as tais cidades testemunharam muitos prodígios e maravilhas e não se arrependeram.
O fato de que nessas cidades aconteceram mais prodígios do que nas cidades de Tiro e Sidom, não elimina a hipótese de que as cidades dantes destruidas não merecessem sua devida punição, e nem indica que Deus dantes, não tivesse agido em prol das tais, pelo contrário, ele agiu, só não fez na mesma intensidade em que agiu nas cidades contemporâneas de sua época. O que fica evidente no texto é o fato de que, por terem recebido muito, muito também lhe seriam cobrado, e por conseguinte, maior rigor receberia dos que a cidades ende os milagres foram mais escassos. Como advertência ao rigor que seria aplicado, Jesus aplica os seus “ais” as três cidades endurecidas .
Deixo para a sua reflexão um versículo que pode responder a sua questão:
Mas o que a não soube, e fez coisas dignas de açoites, com poucos açoites será castigado. E, a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá.
A parábola dos talentos também pode servir para respondera a sua questão. A cada servo foi dado um talento, ou seja, cada um recebeu uma medida específica de Deus, a cada servo foi cobrado de acordo com a medida que recebeu e que deveria pois com ela trabalhar. Obeserva a pergunta irâonica que o Senhor faz ao servo negligente: o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Eu então pergunto: O senhor ceifa onde não semeia e ajunta onde não espalha?
Para reforçar a idéia dos texto por você citado, deixo para sua ponderação os versos logo abaixo:
Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Mas uma certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários.
Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas.
De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (Hb 10.26-29)
Olá Lailson,
ResponderExcluirVocê disse: "maior rigor receberia dos que a cidades ende os milagres foram mais escassos".
Se olharmos para o texto novamente (Mateus 11.20-24) não há nada que indique que os milagres foram operados de maneira escassa. O texto diz que nenhum milagre foi operado naqueles países! Eles não ouviram nada sobre o evangelho, não virão nada! Não há nada no texto, ou em qualquer outro lugar da Bíblia, que indique que Deus agiu naquelas cidades.
O meu raciocínio é esse: se Deus quer que todos se salvem, e a salvação vem pelo ouvir da pregação do evangelho, então aquelas nações devem ouvir o evangelho para que se cumpra o desejo de Deus. Ok? Deus sabia que elas se converteriam ao evangelho. Mas, mesmo assim, nenhuma mensagem do evangelho chegou aos ouvidos daquelas nações!
Não podemos dizer que aquelas nações receberam "pouco", mas não receberam NADA. Não foi dadas a elas nenhum "pingo" do evangelho! Mas Deus sabia que se converteriam, caso ou vissem o evangelho.
Na parábola dos Talentos temos a mesma situação. Aquelas nações não receberam o "pouco", mas receberam NADA. Elas não ouviram nada do evangelho. Não há nada que indique no texto que aquelas nações ouviram alguma coisa sobre o evangelho. Elas simplesmente não ouviram nada!!! E mesmo assim foram condenadas!
Temos um problema aqui: a parábola dos talentos mostra a infidelidade daqueles servos que receberam o pouco. Foi dados a eles uma quantia pequena, mas não foram fiéis.
Já com as cidades acontece diferente. Deus sabia que elas seriam fiéis à mensagem do evangelho. Por mais que elas recebessem pouco (como você quer indicar), ainda assim seria suficiente para o arrependimento delas. Até porque, Cristo não indica em que grau da mensagem seria suficiente para as cidades serem convertidas.
Então, Lailson, o texto não diz o que você quer que ela diga! O mínimo grau possível de evangelização naquelas cidades já seria suficiente para a conversão delas. Mais a questão permanece: Deus, mesmo sabendo que elas iriam se converter (com mais pregações ou com menos pregações), ainda assim foram condenadas.
Espero que o meu raciocínio tenha sido compreendido. Fico aguardando respostas.
Um abraço.
Companheiro Heitor, saúde.
ResponderExcluirVocê afirma enfaticamente que “O texto diz que nenhum milagre foi operado naqueles países!”, - que passagem ou que momento no texto te dá liberdade de asseverar esse juízo?
Não é isso que o texto afirma, observe: se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram – ou seja, se as cidades Tiro e Sidom recebessem a mesma medida que foi investida nas três cidades contemporâneas de Jesus, certamente eles se arrependeriam. Vou repetir: nada no texto indica que as cidades destruidas não receberam nenhuma espécie de atenção divina. O que eles não receberam foram o mesmo investimento/ a mesma medida do que as cidades do Novo Testamento. Sabemos que Deus tem uma medida adequada para cada pessoa ou povo, e por esse investimento/medida ele cobrará. Tanto que haverá mesmos rigor e juízo para Tito e Sidom. Seguindo a lógica textual, se não ouvesse nenhuma espécie de investimento divino direcionada as tais cidades, não haveria nenhum juízo. Se portanto, haverá juizo, mesmo que menor, é porque Deus tem algo a cobrar a estas nações, pois, o senhor da ceifa, ceifa em todos os lugares porque semeia em todos os lugares.
Deus, no ministério do profeta Jeremias, por intermédio de mensageiros enviou instruções a Tiro e Sidom, instruções que também foram levadas ao seu povo Israel na pessoa do rei Ezequias. O teor da mensagem é que todas as nações deveriam se submeter a Babilonia, porque aprouve a Deus entregar as terras ao poder de Nabucodonosor. As nações que não se submetessem seriam castigadas, e as que acatassem a orientação de Deus seriam poupadas. Isso indica que Deus se preocupou outrora com essas nações (Jr 27). Quando é comentada a destruição de Tiro, o profeta Ezequiel afirma:
Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor DEUS: Porquanto o teu coração se elevou e disseste: Eu sou Deus, sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares; e não passas de homem, e não és Deus, ainda que estimas o teu coração como se fora o coração de Deus;
(...)“perfeito eras os teus caminhos, até que se achou iniquidade em ti (passagem também atribuída a Lúcifer)
(...)Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. (Ez 28)
Portanto, usando as Escrituras meu esforço foi direcionado para demonstrar que é irreal a ideia que nada foi feito por Deus as cidades Tiro e Sidom.
ResponderExcluirVocê também questiona:
“ se Deus quer que todos se salvem, e a salvação vem pelo ouvir da pregação do evangelho, então aquelas nações devem ouvir o evangelho para que se cumpra o desejo de Deus. Ok? Deus sabia que elas se converteriam ao evangelho. Mas, mesmo assim, nenhuma mensagem do evangelho chegou aos ouvidos daquelas nações!”
Creio que a graça de Deus é multiforme, ela não se limita aos nossos juízos críticos. O cordeiro fora morto desde a fundação do mundo, portanto a eficácia da graça já agia no passado longínquo. Não podemos ignorar que embora as cidades não recebessem a medida da graça como fora dada as cidades contemporâneas de Jesus, a medida que receberam foi suficiente, Agora, acatar ou não acatar as instruções de Deus – é o que nos faz réprobos ou aprovados. Todo o sentido de julgamento está ligado com reais possibilidades. Se as cidades não tiveram nenhuma possibilidade de seguir caminhos diferentes da que escolheram, por um decreto fechado de Deus, não haveria sentido em Deus tê-las punido.
Se levarmos em consideração o seu questionamento, então, porque Jesus dá uma maior medida à cidades que ele sabe que vai rejeitá-lo?
Deus age de forma vária, e cobra de acordo com a medida que deu. Isso é um grande traço de sua justiça. Por outro lado, nunca cobra sem dar oportunidades.
Deus sabia que a cidades seriam se converteriam se recebessem a mesma medida, mas isso não invalida a realidade de que a medida que receberam fora adequada para a sua época e para o seu arrependimento, e para tal medida ofertada, tal medida de sua justiça.
Veja o que o apóstolo Paulo afirma: Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Isso nos dá a entender que a graça atinge a todos mesmo que medidas diferentes.
Só para relembrar, as cidades que não se converteram, assim agiram porque estavam obstinadas em sua “grandeza”; foram destruída porque menosprezaram a Deus, o Deus que já conhecia. Ademais, o pecado dessas cidades foi gravíssimo, intentaram ser igual a Deus, foram extremamente arrogantes (Ez.28.1)Vivendo a Antiga Aliança a ação de Deus foi tão justa como foi a aplicação mais rígida do juízo aplicada as três cidades amaldiçoadas da época de Jesus que rejeitaram a sua mensagem. Já Sidom, era como um espinho contra Israel, o povo de Deus. Essas cidades foram ingratas a Deus, e pela mesma Babilonia que o protegeu, sob as benção de Deus, foram destruídas.
Você destaca uma aparente diferença de tratamento e ignora o peso do juízo de Deus.
Levando em conta que os que receberam pouco foram punidos e também os que receberam muito, isso nos leva a crer que o homem só será salvo se acolher a mensagem revelada. Cristo em sua graça já nos ofertou, cabe a nós, acolhê-la.
Paz.
Olá Lailson,
ResponderExcluirA paz de Deus seja contigo e com os teus.
Gostei muito de sua convicção de fé, e conhecimento das escrituras.
Suas respostas as interrogações do nosso irmão são muito convincentes, dissipando dúvidas.
Parabéns! Gostei.
se jesus ensinou a amarmos nossos inimigos, ele não vai ser hipócrita de não amar os dele.
ResponderExcluiros inimigos dele são todos os que não cumprem seu novo mandamento, ou seja, toda a humanidade.
nem arminismo nem calvinismo, graça imerecida.
ResponderExcluirRomim Diogo,
ResponderExcluirarminianismo e calvinismo são apenas sistemas de idéias. É evidente que a salvação é alcançada pela graça, da qual ninguém merece. Essa realidade é defendida nos dois sistemas; tanto o sistema arminianio quanto o calvinista defendem que a salvação é uma dádiva imerecida. Quanto a isso, estou convicto, e se pensasse o contrário, estaria em desacordo com as Escrituras.
saúde.
Lailson Castanha -. Tenho umas perguntas que acho que devíamos entender são a razão de muita discussão, primeiro 1.2. Na esperança da vida eterna de DEUS QUE NÃO PODE MENTIR .Logo não engana..1..Timóteo 2.3,4, o apóstolo Paulo diz o seguinte, Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso salvador. Quer que todos os homens se salvem. salmos 18.11.. Ele fez da escuridão o seu esconderijo. Em Abacuque 3.4.5. A sua claridade ja foi como a luz, e a seus pés anda a febre ardente. 1. Reis 8.12. Salomão diz que jeová disse residir nas densas trevas! Em 2. Cronicas 6.1. Ele volta a confirmar que jeová reside nas densas trevas! (Exod 20..24..26.. Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas, em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei!!!!! Mil anos depois, pela boca do profeta Jeremias, Jeová nega ora negar é sem dúvida mentir!o que ordenou por a boca de Moisés. Assim diz Jeová dos exércitos, o deus de Israel,Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne, porque nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma, acerca de holocaustos e sacrifícios . Jerem. 7..21..22.. e isto tambem vem de um Deus que quer o bem ao ser humano, Como alguem me pode dizer este Deus é salvação, e quer que todos os homens se salvem! »»» veja e diga pode ser o mesmo este »»» 1. Timóteo 2..3.4, o apóstolo Paulo diz o seguinte: Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso salvador. Quer que todos os homens se salvem... Um salva e outro dá leis e ordenanças que não podem salvar! Ezequiel 20.25. Tambem lhes dei estatutos e leis que não eram ( BONS ) e ordenanças pelas quais não poderiam »»»( VIVER ! ) Essas ordenanças e leis não tinham vida, o que não é bom vem de quem?
ResponderExcluirEzequiel 14.9 Se o profeta for enganado e falar alguma coisa , fui eu jeová =( FUI EU JEOVÁ QUE ENGANEI )= que enganei esse profeta estenderei a mão contra ele e o eliminarei do meio do meu povo.Como pode ver Ninguem enganou o profeta senão apenas o proprio jeová ( FUI EU JEOVÁ QUE ENGANEI )=enganar é mentir! FAÇO LENBRAR. Tito 1.2. Na esperança da vida eterna de DEUS QUE NÃO PODE MENTIR LOGO NÃO ENGANA. Como um afirma viver na luz inacessivel,1 de Timóteo 6.17.17. E outro nas trevas, e são ambos o mesmo dizendo Cristo que o príncipe das trevas é Satanás, e que ele veio da luz, e que a luz não tem comunhão com as trevas?
Companheiro galolouro, saúde.
ResponderExcluirApesar da diversidade de citações o problema é só um, a base para sua resolução também. O problema é a sustentação da palavra de Deus, e a base para a resolução é o contexto em que cada expressão foi feita.
Na verdade não existe nenhuma contradição nas assertivas atribuídas a Deus. A questão das Trevas apresentadas nos salmos 18.11 – não se tem a mesma relação com os demais textos que também falam de trevas. Primeiramente, deve-se perceber que as expressões trevas ou luz, são expressões alegóricas e que só podem ser interpretadas de acordo com o contexto. Em salmos, a trevas podem significar o caráter inextricável de Deus, e de suas ações, ou seja, seu caráter misterioso, a incompreensibilidade de seu ser. Sobre o texto de Salomão em que se encontra a seguinte afirmação: “O SENHOR disse que ele habitaria nas trevas” 1 Reis 8:12 – a assertiva se refere, segundo Russel Shedd, o modo em que deveria ser construído o Templo, em que, o Santo dos Santos deveria ser feito de tal forma, sem janelas e sem aberturas, a fim de que houvesse escuridão total – simbolizando - a distancia do Deus Santo em relação ao homem impuro.
No texto de Ezequiel Ezequiel 14.9 – na tradução da Bíblia de Jerusalém, está escrito: “E se o profeta se deixar seduzir e pronunciar uma palavra, eu, Iahweh seduzirei esse profeta e estenderei a minha mão contra ele, exterminando-o”. Isso significa que, se o profeta se permitiu seduzir-se falando o que o povo deseja, o próprio Deus fará com que esse profeta se corrompa ainda mais, como preço de sua precedente intenção. Portanto, a intenção má, de quem deseja lisonjear o povo corrupto, e quem deseja ser lisonjeado, será punida por Deus levando o lisonjeador e o lisonjeado a ruína o quanto antes. A atitude de enganar, já se trata de uma punição a quem já deseja seguir as disposições pecaminosas de suas más inclinações em detrimento à vontade de Deus, não se trata de uma predisposição má de Deus contra um profeta e um povo inocente.
Voltando a falar sobre as trevas, quando as Escrituras aponta Satanás como príncipe das trevas, alegoricamente o termo trevas ilustra tudo o que é tenebroso, pecaminoso, imoral. Quando o termo trevas é colocado como morada de Deus, está ilustrando a inacessibilidade de Deus, ou seja, por seu caráter inaudito, extraordinário, Deus não pode ser compreendido pela mente humana.
Quanto ao texto de Jeremias 7.21..22 – a respeito dessa passagem, nos comentário na Bíblia de Jerusalém, lê-se: É exato que o Decálogo, carta da Aliança, não contém nenhuma prescrição ritual. Certamente, não se trata de condenar pura e simplesmente os sacrifícios de animais, mas Jeremias se une a uma corrente profética para a qual o culto não é um elemento essencial da religião (cf. Os 6.6; Mq 6. 6-8.; Am 5.21) Pode-se acrescentar com Shedd que o mandamento acerca das ofertas queimadas e dos sacrifícios não fora dado ao povo enquanto não quebraram o Decálogo. Em outras palavras, ao falar “Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos ou sacrifícios”- estava a significar, que não foi a proposta original de Deus aos Israelitas fazer tal coisa, pois sua ordem inicial foi: “Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem” (Jr 7.23) ou como escrito em Êxodo15.26: E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara.( Êx15.26). Pode-se encontrar os mesmos mandamentos originários nas seguintes passagens: Êx 19.5; Dt 6. 3 entre outros, dentre os quais destaco Samuel corroborando Jeremias:
ResponderExcluirTem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros.(1 Samuel 15:22).
Interpretar as Escrituras é uma tarefa que nos exige uma visão holística, ou seja, exige que busquemos em outras passagens para auxílio a fim de que compreendamos passagens não tão claras que porventura estamos a ler. Lendo assim as Escrituras, alguns julgamentos equivocados se dissiparão. Temos de ter cuidado com leituras literais, ao pé da letra, pois, lendo assim, alguns termos passarão a invalidar afirmações fundamentais para o entendimento, por exemplo, do caráter de Deus. Muitas vezes quando nas Escrituras lemos que Deus enganou, isto a está a significar que Ele permitiu a operação do erro como forma de punir o pecador ignorante com um mais alto grau de ignorância.
Enfim, interpretar as Escrituras de forma perquiridora não é uma tarefa simples, e sem uma compreensão mais apurada, sem auxílio do contexto e de textos originais, podemos cair em conclusões equivocadas que se distanciam da informação real do texto.
Quanto a expressão: Deus quer que todos os homens se salvem, nas Escrituras é uma expressão explícita, e que não exige do simples leitor se envolver em conjecturas interpretativas.