Ideário arminiano. Abordagens sobre a teologia clássica de Jacó Armínio: suas similaridades, vertentes, ambivalências e divergências.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

John Goodwin e o "Novo Arminianismo" inglês.

John Goodwin (1595-1665), foi pregador, polemista, político e teórico, num período em que não existia separação entre religião e política. Nascido na Inglaterra esse puritano fora fortemente influenciado pelo arminianismo, abandonado as idéias calvinistas outrora adotadas, tornando-se então um arminiano.
John Goodwin foi um grande teólogo, e esteve por diversas vezes envolvido em questões teológicas controversas. Escreveu cerca de 60 obras dentre livros e panfletos. Dentre essas questões, defende, a exemplo de Jacobus Arminius, a idéia da expiação ilimitada e dissertou em um de seus panfletos “Romanos nove”, enfatizando a justificação pela fé.
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Sua defesa a tolerância religiosa foi um dos indícios da influência de Arminio sobre suas idéias, e, inclusive, por enfatizar a tolerância, fora chamado de “apóstolo da liberdade de consciência”.
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Por absorver e vivenciar idéias arminianas recebeu fama de desenvolver e liderar na Inglaterra o movimento “Novo Arminianismo” (New Arminianism).
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Lailson Castanha.
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Sobre o livro Redemption Redeemed (redenção e redimidos), de John Goodwin.

John Goodwin, um raro puritano arminiano, defende a expiação ilimitada admiravelmente. Apesar de basear-se principalmente nas Escrituras, ele também oferece alguns argumentos da razão e da história eclesiástica. Os argumentos bíblicos primários de Goodwin são baseados em passagens que dizem que Cristo morreu para o mundo, que dizem que Cristo morreu para todos, sobre a oferta universal do Evangelho, passagens que dizem que Cristo morreu por aqueles que enfim, perecem, e passagens que dizem que Deus não deseja que ninguém não pereça. Goodwin explica claramente o que quer dizer "expiação ilimitada" e o que não diz respeito. Com sólida razão finaliza que Cristo morreu por todos, revendo a posição histórica da igreja sobre esta questão. Goodwin fornece um nível singular de profundidade sobre as questões. Por exemplo, ele entra na palavra "mundo" em detalhes e, em seguida, reduz a absurdidade, múltiplas interpretações calvinista de passagens como João 3:16.
Com os seus múltiplos contra-argumentos, cobre todos os argumentos calvinistas, com as explanações detalhadas de sua posição, e os contrastes com opiniões calvinistas, em ângulos múltiplos, cristaliza o ponto de vista arminiano da extensão e da expiação. Ao passo de realizar sua missão de defender expiação ilimitada, Goodwin dá ao leitor algumas verdadeiras jóias, entre elas, podemos citar sua asserção sobre a vontade de Deus, bem como a sua explicação sobre eleição condicional. O estilo de Goodwin é semelhante à maioria dos Puritanos e como tal, o livro, "Redemption Redeemed" (redenção e redimidos) é uma leitura rígida. Poderíamos utilizá-lo como uma ferramenta de referência. Em sua parte traseira há um índice detalhado de referências. Mas o meu conselho é para se colocar em trabalho e retirar o máximo de recompensa. Vale a pena!
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Dan Chapa

Tradução e adaptação: Lailson Castanha

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GOODWIN, John. An Exposition of the Ninth Chapter of the Epistle to the Romans with the banner of justificaton displayed.

2 comentários:

  1. Desvendando a Verdade.
    Laerço.


    Olá Lailson
    A paz de Deus seja contigo.
    Admiro muito seu talento e convicção em defesa de uma tese que realmente é de suma importância e mui convincente.
    Creio que o seu empenho em defender e prosseguir na mesma convicção tem despertado e ajudado muitos confusos a saírem desse labirinto religioso, polêmico e complicado, que leva muitos fiéis ao embaraço.
    Vá firme nesse propósito de difundir a clareza da verdade como tocha resplandecente.
    Abraço Fraternal em Cristo. Laerço

    Laerço dos Santos

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  2. Obrigado pai.
    Conto com sua força, e com sua particiação.

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Como Jacobus Arminius acredito que: "As Escrituras são a regra de toda a verdade divina, de si, em si, e por si mesmas.[...] Nenhum escrito composto por Homens, seja um, alguns ou muitos indivìduos à exceção das Sagradas Escrituras[...] está isento de um exame a ser instituído pelas Escrituras. É tirania, papismo, controlar a mente dos homens com escritos humanos e impedir que sejam legitimamente examinados, seja qual for o pretexto adotado para a tal conduta tirânica." (Jacobus Arminius) - Contato: lailsoncastanha@yahoo.com.br

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