quinta-feira, 16 de abril de 2009

Possibilidade de perda da salvação.

As Escrituras sempre assevera sobre a necessidade da vigilância. Essa ênfase pressupõe a possibilidade de perda de uma condição boa para uma condição desconfortável.
Quando alguém afirma que nas Escrituras não existem textos que demonstram a possibilidade de perda da salvação, está ignorando as diversas exortações e admoestações a respeito da necessidade de se manter no estado de salvação. Advertências como: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia” (1Co.10.12), é um exemplo notável da possibilidade da perda da salvação. A Bíblia também afirma que alguns, “tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.” (1Tm.1.19).
O apóstolo Paulo, na epistola endereçada aos Romanos, no capítulo 11, de forma bem clara, afirma, comparando os crentes a ramos enxertados, que aqueles que estão enxertados na oliveira, podem, de acordo com o seu proceder serem arrancados.
O apóstolo Pedro também retrata a possibilidade da perda da salvação narrando exemplos de pessoas que surgiram entre os crentes, chegaram e chegarão a ponto de “renegarem o Soberano Senhor que os resgatou (...)” e depois continua “(...) Portanto, se depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixaram enredar de novo e são vencidos.” (1Pe.1.1-20).
Fica claro que afirmar que não existe possibilidade de perda da salvação, é ignorar boa parte dos conselhos e advertências relatados nas Escrituras.

Lailson Castanha